Alagoas completa 208 anos de Emancipação Política nesta terça-feira (16) com a menor taxa de desemprego da história, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, taxa de desocupação no Estado recuou para 7,5% em Alagoas na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Esse percentual equivale a 99 mil pessoas desempregadas no Estado.
Alagoas já havia atingido a menor taxa de desocupação da história em 2024, quando o índice encerrou o ano em 7,6%. Em 2012, quando a pesquisa foi iniciada, a taxa de desemprego no estado era de 11,4%, chegando a atingir 19,4% – a maior da história –, no período da pandemia de Covid-19.
O levantamento do IBGE mostra que, no segundo trimestre deste ano, o Estado contava com 1,2 milhão de pessoas no mercado de trabalho, sendo que quase metade delas – exatas 561 mil pessoas –, estavam empregadas no setor privado.
Ainda no campo do mercado de trabalho, Alagoas encerrou 2024 com a criação de 20.018 novas vagas com carteira assinada, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A criação de postos formais de trabalho foi puxada pelo setor de serviços, responsável pela contratação de 11.249 trabalhadores. Em seguida aparecem o comércio (5.006), indústria (2.685) e construção (1.801).
Nesses 208 anos, Alagoas comemora outro dado positivo em sua história: a saída de mais 145.206 alagoanos da linha da pobreza nos últimos dois anos. A constatação está em uma análise de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e divulgada na terça-feira (11), pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Segundo o levantamento, em março de 2023 havia 639,8 mil famílias na linha da pobreza, número que foi reduzido para 494,6 mil em agosto deste ano. O CadÚnico considera como linha da pobreza famílias com renda de até R$ 218 por pessoa.
“As pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo”, disse o titular do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Wellington Dias.
O CadÚnico funciona como porta de entrada para benefícios do governo, como o Bolsa Família. No caso do programa de transferência de renda, a principal regra para ter direito é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.
O levantamento do MDS mostra também que o número de pessoas ganham acima de meio salário mínimo cresceu de 144.055 em 2023, para 240.193 este ano. Em número absolutos, são 96.138 alagoanos que viram sua renda subir.
Este ano, Alagoas conquistou a primeira posição do Nordeste como estado que mais reduziu a desigualdade de renda entre a população, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados de 2025 divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) — organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil.
De acordo com o levantamento, o estado avançou quatro posições na passagem de 2023 para 2024 e chegou a 72,4 pontos, numa escala que vai de zero a 100. O desempenho de Alagoas coloca o estado com o quinto melhor resultado do País, atrás apenas de Santa Catarina, que ocupa o primeiro lugar do ranking, com 100 pontos, Rondônia (83,85), Mato Grosso (79,69) e Paraná (77,6).
Gazeta de Alagoas